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Cintura fina!!! Sacrifícios da moda!

Vamos falar agora sobre cintura fina.
Segundo minhas pesquisas, eu pude perceber que durante séculos a cintura fina foi uma das preocupações femininas mais importantes. "Sempre foi um símbolo imutável de beleza feminina!"
Parecia que era uma tortura ter que usar isso (achava isso por causa do filme E o vento levou, onde Scarlett O’Hara vivida por Vivien Leigh, mostrava que era uma tortura, mas o que eu percebi é que era necessário para ser ter uma boa postura.


O espartilho ou corset era usado debaixo da roupa. Ele era rígido, feito com tecido grosso e engomado, tinha cordões de couro, juncos ou cordas engomadas que eram inseridas em canais e entrelaçadas, ajustando ao corpo. Ao contrario do que eu pensava, não era somente para diminuir a cintura, que era mínimo, mas para erguer o busto e pressiona-lo, mantendo as costas numa postura reta e distinta.


Mas o que era apenas um modo de dar uma certa elegância às damas, há quem leva ao extremo o uso desses corsets, o que são chamadas de "tight lacing ou laço apertado", onde o uso continuo é a meta para diminuir cada vez mais a cintura.
"Um Corset pode reduzir a cintura aproximadamente 2% a cada semana, até que você alcance uma redução de 75% da cintura original após, mais ou menos, 3 meses de uso".
Ao pesquisar sobre "As mais famosas cinturas finas" que existiram, cheguei a duas adeptas:
  • Ethel Granger, inglesa de Peterbough, foi a mulher com a menor cintura do mundo e era tight-lacing ao extremo, reduzindo durante 54 anos a circunferência de sua cintura, atingindo 33 cm. Seu marido em 1928, Will Granger foi quem pediu pra que ela usasse e mesmo depois de ele ter falecido ela não desistiu e entrou para o Guinness Book com a menor cintura do mundo. Morreu em 1982.


  • Cathie Jung (nascida em 1937) detém o recorde mundial de menor cintura de uma pessoa viva, tendo 38.1 cm de circunferência. Ela iniciou em 1983 e garante que além de não ter feito nenhuma cirurgia para ter essa cintura, também o uso direto de corset não lhe causou nenhum problema de saúde.

Ok, o que parecia ser um assunto interessante, descobri agora as causas desse sacrifício de beleza (sei lá agora se esse era o intuito das tightlacers).

 A reportagem que achei na internet:
Formato corporal
Quando uma mulher é submetida à muitos anos de uso do corset bem apertado à partir da juventude, seu corpo acaba se tornando uma cópia da peça. Este fato está relacionado com a compressão das costelas flutuantes, remodelando a porção inferior do tórax irreversivelmente para a forma de um estreito cone. Esse processo foi denominado "waist training" (treino da cintura) ou "figure training". Mesmo waist cinchers modernos e cintas reforçadas, se usados durante muitos anos, podem causar mudanças corporais permanentes, obviamente num grau menor. As cinturas severamente remodeladas e apertadas geram uma adaptação forçada dos órgãos internos à pressão artificial sofrida.

Diafragma

O diafragma é empurrado para cima, imobilizado e se torna inútil para a respiração, fato que continua não sendo observado nos casos de auto colocação da peça. O que com certeza é notado é a respiração totalmente torácica (e não torácica e abdominal) observada nas waist trainers.

Fígado
O fígado pode ser até totalmente remodelado, embora felizmente mantenha todas as funções preservadas. Observam-se sulcos em sua superfície (impressão torácica - marca das costelas no órgão) provocados pela compressão. Em alguns casos observa-se um lobo extra (o fígado é divido em vários lobos) praticamente independente e pendendo na cavidade abdominal. Este lobo provocado pelo corset já foi descrito na literatura e é removido cirurgicamente.

Estômago
O estômago muda para uma posição mais vertical e adota uma forma de ampulheta.

Rins
Os rins são empurrados para baixo.

Intestinos
Os intestinos são pressionados contra a pélvis e ficam desalojados, particularmente o intestino grosso transverso, prejudicando a digestão.

Muitas jovens durante o século 19 voluntariamente praticaram o waist training contínuo, algumas delas até durante a noite, então os órgãos internos tiveram um amplo prazo para se adaptar à cintura dramaticamente pequena, preservando suas funções normais. É notável que o treino durante muitos anos provocava um desconforto temporário e não uma dor torturante, o que as mulheres modernas imaginavam ao ver as imagens antigas de mulheres com corsets no formato ampulheta ou "wasp waist". Na época, não usar o corset era considerado imoral.

A mudança corporal das jovens através do treino as prepararam para os novos modelos de roupas "Gibson", necessitando o uso do corset em forma de S ou frente reta - peça que forçava drasticamente a postura da mulher, inclinando-se para frente. O corpo era forçado contra um longo e inflexível busk, empurrando e achatando o estômago, assim forçando o busto inflado para frente. Este modelo ainda forçava as costas para frente, potencializado o efeito do busk.

Fontes:
long island staylace association

Saturnine Corsets - tradução

Bem, tem gosto para tudo né?
Por Tita Marinho





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Depilação

Não é fácil ser mulher, mas acabamos nos acostumando com tudo aquilo que já é regra e não dá para mudar e com aquilo que podemos fazer para melhorar.

Na época das cavernas, provavelmente lâmina de barbear não existia! Um shampoo ou condicionador, nem pensar! Imagina como deveria ser maravilhoso o mundo sem frescura? Cabelos ensebados, embaraçados, pernas cabeludas e debaixo das axilas...

Afinal, quem inventou da mulher se depilar?

Logo veio  minha cabeça que deveria ser coisas de Cleópatra... E não estava ao enganada assim.

Ao me questionar sobre esse fato, fui pesquisar, e descobri que muitos sites e blogs falam sobre o assunto... Bom mas para que vcs não tenham que procurar, vou colocar o que eu descobri:
(e outros também)

Segundo li em alguns blog... 
  • São "cinco milhões de pêlos que crescem no corpo humano", sendo que A quantidade de pêlos numa mulher varia de acordo com o tecido hormonal de cada uma. 
  • 2000 a.C., as mulheres gregas arrancavam os pêlos com as mãos, ou queimavam-nos com cinzas quentes sobre a pele. A dor era tanta que as sacerdotisas dos templos de Creta ingeriam uma bebida forte, que entorpecia o corpo. Uma espécie de anestesia que evitava assim o sofrimento. 
  • Os homens já os removiam em 1.500 a.C, com um depilador, no mínimo nojento, feito de sangue de diversos animais, gordura de hipopótamo, carcaça de tartaruga, trissulfeto de antimônio. Os romanos produziam depiladores, algumas das quais continham soda cáustica como destacado ingrediente.
E eis que a revelação... E vejo que estava certa no palpite:
  • Cleópatra tirava seus tão indesejáveis pêlos com faixas de tecidos finos banhados em cera quente. Foi ela! A responsável pela depilação com cera quente! Os egípcios usavam estrato de sândalo, a argila e a cera de abelhas, ingredientes que dariam origem à depilação com cera tão em voga entre nós.
  • Em alguns países da Europa, os pêlos são muito aceitáveis, o que não acontece no Brasil. Os homens começaram a se depilar para terem maior desempenho desportivo, no ciclismo e na natação.

  • O primeiro instrumento usado para depilação de que há registro, foi inventado na Grécia  antiga e dava pelo nome de Estrigil que consistia numa varinha de 16 a 30 centímetros de comprimento com a ponta curva. As mulheres passavam no corpo uma pasta à base de vegetais, cinzas e a argila, raspando posteriormente a pele com o Estrigil."
Etrigil romano, séc. I a.C.


Este é uma botija de azeite e um estrígil que seria usado na Roma Antiga.


O estrígil era um instrumento usado em antigos banhos gregos e romanos para raspar fora o suor da pele, os pelos e sujeira do corpo.

  • Mulheres muçulmanas, que tinham como hábito raspar o corpo todo, usavam um xarope espesso, composto de açúcar e sumo de limão, que, diziam, ajudava a extrair os pêlos.
  • No século XX, porém, que a depilação se torna uma questão de higiene, bom gosto e elegância.
  • Nos anos 20 e 30, a depilação era apenas feita nas pernas.
  • No início da segunda metade do século, a depilação das axilas é a grande conquista, generalizando-se a prática da depilação.Apenas as mulheres naturistas mantêm tudo... ao natural.
  • Finalmente, nas duas últimas décadas, a adesão passa a ser total.


     
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    Curiosidades

    Curiosidades:

    "Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e vivia no luxo todos os dias".
    Lucas 16:19

    O linho fino chegava principalmente do Egito. Era o tecido com que se vestiam os sacerdotes e os reis.
    A púrpura provinha principalmente de Fenícia. Era a cor real, a vestimenta que simbolizava riqueza.
    No século II D.C., O pigmento extraído era de um molusco chamado Múrex, pelos fenícios. O processo, no entanto, era bastante trabalhoso: de cada 10 mil moluscos se conseguia um grama de pigmento. Por isso, o vermelho era reservado apenas para as túnicas da nobreza da época.

    _Vermelho sempre foi minha cor favorita... pensando, que bom que estamos em época diferente mesmo!


    Li esse artigo no blog : http://passadocurioso.blogspot.com e resolvi deixar exatamente como foi escrito:
    Certamente toda a gente já viu as senhoras mais velhas usarem um lenço a tapar a cabeça. Pois bem, esta tradição remonta à época de D. João VI. Quando ele e a sua mulher, D. Carlota Joaquina, fugiram para o Brasil, o barco sofreu uma praga de piolhos, o que obrigou a futura rainha a rapar o cabelo.
    Mas como princesa que se preze não podia andar de cabelo rapado, D. Carlota Joaquina passou a usar lenços a cobrir-lhe a cabeça, tendo desembarcado assim no Brasil, o que causou grande estranheza aos habitantes daquele território.
    Foi assim que nasceu a moda do lenço na cabeça.



    Moda do século XV

    Pode-se dizer que a moda começou mesmo no século XV.



    Nobreza

    _Olha quanto tecido se usava naquela época. Hoje quanto menos roupa a moçada gosta mais.
    Nos filmes, A Outra e Marie Antoinette mostra o figurino daquela época.

    Peça original do filme em exposição no Palácio Hampton Court na Inglaterra em 2008
     Natalie Portman e Scarlett Johansson como irmãs Boleyn no filme " A Outra".
    A Era Tudor, onde as mulheres daquela época era consideradas inferiores aos homens e o modo como se vestiam era super controlado.Os vestidos cobriam quase tudo e as mangas iam até o punho.Eles eram bonitos, mas pesados, incrustados de pedras e eram feitos de lã ou linho. Somente os nobres usavam algodão e seda.Usavam decotes aceitáveis. Não podiam deixar os cabelos soltos e nem a mostra,e foi Ana Bolena que introduziu a moda do capelo francês na Inglaterra.
    Ana Bolena usava um colar com a letra B de Bolena e aparece em varias pinturas feitas dela.
    As mulheres se apresentavam com faces brancas e 
    alguma fosse mais morena isso mostrava que era pobre, pois tinha que trabalhar no sol quente.  Elas deixavam seus lábios e bochechas avermelhados com cochonilha, um corante feito a partir de besouros triturados.
    _Eca!
    O uso de cosméticos ou maquiagem era usada por mulheres ricas e nobres na era Tudor como uma indicação de status e classe social. A maquiagem também tinha o senso prático de esconder cicatrizes de várias doenças, como varíola, por isso a maquiagem pesada não era moda durante o reinado de Henrique VIII. Os perfumes eram populares junto com os cremes e pomadas para amaciar a pele.
    _Quer saber mais: só depois de ler toda a matéria ok? clique no link

    Curiosidade tétrica: 
    O inseto Cochonilha, empresta sua cor avermelhada à iogurtes de morango,geléias e alguns medicamentos.
    Consumido em larga escala, ainda que os consumidores não saibam que que o termo corante carmim se refere ao inseto,para a produção do corante é necessário matar toneladas e toneladas do inseto.
    É chamado Corante natural Carmim de Cochonilha ou C.I. 75470 ou E120 nas composições dos produtos. 
    _Agora que sei mais sobre o assunto : ECA!!! ECA!!! ECA!!!


    Kirsten Dunst é a A princesa austríaca Maria Antonieta,
    No fim do século 18, a Rainha Maria Antonieta, através de novas roupas, sapatos e penteados, se impôs, colocando-se acima de qualquer mulher francesa. Ela era humilhada por toda corte, por não ter dado um herdeiro a seu marido Luís XVI.
    Depois que ela deu ao reino um herdeiro, sua popularidade aumentou. Mas em 1783, a nação francesa começara a não aceitar os hábitos extravagantes de sua rainha, se tornando o principal alvo da revolta popular contra tudo o que havia de errado no governo.
    Se quiserem saber mais leiam depois clicando esse link

    Keira Knightley interpretou a Duquesa de Devonshire no filme A Duquesa.
    Ela viveu na Inglaterra de 1757 e 1806 e se transformou em um ícone da moda, ditando tendências para maquiagem, acessórios e roupas da época.  Uma época de cores fortes,belos vestidos, vastas cabeleiras, penteados exagerados e muito rouge vermelho nas bochechas brancas das europeias.
    Foi a primeira mulher a subir num palanque para promover um candidato ao parlamento inglês.
    A Princesa Diana Princesa era descendente dela. Morreu aos 48 anos de idade.



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    Beleza Indígena

    pintura de Jean Baptiste Debret
    Quando não existia a mídia, os padrões de beleza eram regionais, mas com a conquista de continentes as influencias da moda começaram a surgir. No Brasil, por exemplo, as nossas índias viviam nuas e os únicos enfeites, eram penas, palhas e usavam urucum para pintar o corpo ou o rosto.

    Ìndia de hoje (fotos acima)

    Rita Barreto -  http://www.ritabarreto.com/
    O corante do urucum está basicamente concentrado em sua semente, que possuí uma substância chamada bixina. É ela que dá cor aos tecidos e aos alimentos, tanto produzidos pelas indústrias (têxteis, frigoríficas, alimentícias e farmacêuticas), como para colorir os alimentos – o usual colorífico.

    No começo, ele era apenas um pigmento utilizado pelos índios para enfeitar o corpo. Hoje, é muito mais que isso. Com a proibição de corantes artificiais, sobretudo na Europa, o urucum se torna um componente importante para o agronegócio, tanto para o mercado interno, quanto para o externo.

    Curiosidade:
    Os indios usavam um corante vermelho para se enfeitar, chamado urucum, que já existia antes mesmo das esquadras de Pedro Alvares Cabral chegar aqui no Brasil. Ele é mencionado enas cartas de Pero Vaz de Caminha: "Estava tinto de tintura vermelha pelos peitos e costas e pelos quadris, coxas e pernas até baixo, mas os vazios com a barriga e estômago eram de sua própria cor. E a tintura era tão vermelha que a água lha não comia nem desfazia. Antes, quando saía da água, era mais vermelho".
    fonte: Marli Costa Poltronieri- Pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental

    Índias brasileiras


    Cabelos lindos
    Ivani Barcellos, descendente de indios conta um segredinho que seu pai confidenciou: os índios  extraiam o sumo rico e medicinal da mesma e aplicavam em seus cabelos, especialmente no coro cabeludo – Uma prática já, desde os primeiros anos de vida – Daí a explicação para a saúde e aparência fantástica dos cabelos do índio, de geração em geração.
    Os Benefícios da Raspa de Juá.

    A raspa de Juá é uma árvore que cresce na caatinga e no serrado. A casca de seus frutos têm propriedades anti-sépticas excelentes usadas em produtos para pele, cabelos e em produtos para higiene bucal. Seus constituintes são: - Vitamina C- Cafeína- Ácido betunílico- Saponinas

    Você pode usar a raspa de juá para:

        Combater Caspas
        Fortalecer os cabelos
        Combater Seborréia
        Tratar e prevenir Acne
        Limpeza Profunda de Cabelos e Pele
        Promover Crescimento de Cabelos
        Limpeza Bucal
        Combater Oleosidade da Pele e Cabelos

    Se quiser saber mais acesse (depois de ler as minhas matérias - rs) clique aqui
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    Os padrões de beleza

    Desde a Grécia antiga as pessoas cultuam seus corpos, mas naquela época o padrão de beleza era diferente, mas a essência era igual.

    Vemos algumas estatuas
    famosas daquela época,
    onde retratam o corpo
    feminino mais gordinho,
    ou “dois quilos acima
    do peso”.
    Eu estaria nos padrões
    de beleza daquela época! rs
    A primeira estátua é
    Afrodite de Cnido,
    de Praxiteles, c. 345 a.C.
    e a segunda de Venus de Milo,
    provavelmente de
    Alexandros de Antióquia








    A beleza faz parte da história de todos os tempos e não é de hoje que vinha esse cuidado para preservá-la. Cleópatra VII, a rainha do Egito, foi uma das mulheres que se preocupava com isso, tanto que escreveu um livro sobre cosméticos. Não se sabe ao certo se era realmente bela, mas como eu disse anteriormente e esse é o foco da questão, ela era bela aos padrões de beleza da época, e bela para os dois grandes amores dela.  Além de inteligente e culta era uma grande negociante, estrategista militar, falava seis idiomas (em outro lugar eu li sete) e conhecia filosofia, literatura e arte gregas. Conquistou o coração de dois homens incrivelmente poderosos o que a mantinha no poder. Bom segue a matéria de como os egípcios usavam a maquiagem, o grande forte do período de 69 - 30 a. C.


    Egito ptolemaico

    O Egito ptolemaico é um período da história do Egito que decorre entre 305 a.C., ano em que um antigo general de Alexandre Magno, Ptolemeu I Sóter, se tornou rei do Egito, e 30 a.C quando a rainha Cleópatra VII foi derrotada e o Egito passou a ser integrado no Império Romano como província.

    A escultura de Cleópatra (ao lado) pertence a esse período







    Maquiagem

    Usavam maquiagem branca, preta (feita à base de óxido de carbono ou magnésio) e verde (derivada da “malaquite” e outros materiais compostos por cobre). O vermelho ocre obtinha-se misturando terra com água e aplicava-se nos lábios e nas maçãs do rosto.
    A “henna” usava-se para cobrir as unhas de amarelo ou laranja.
    Foram encontrados tubos, com o nome de Nefertiti e da sua filha, nos quais guardavam khol, uma tinta para os olhos, que se obtinha misturando e reduzindo a pó, antimónio, óxido de cobre, amêndoas queimadas, “malaquite” verde “cerussite” (um carbonato branco de chumbo) e, algumas Text Box: Malaquite vezes, pequenas porções de compostos de chumbo, “laurionite” e “fosgenite”, que posteriormente era misturado com óleo ou gordura. Este produto era armazenado em jarros e aplicado nos olhos, recorrendo ao uso de um pequeno pau. Entre os achados arqueológicos mais antigos, contam-se inúmeros destes jarros, alguns deles ainda por utilizar, como o encontrado no túmulo de Tut-anj-Amon, em forma de leoa, o qual continha unguentos e perfumes onde se puderam identificar sete tipos diferentes de óleos vegetais e um óleo de origem animal. Estes recipientes eram inicialmente construídos de granito e basalto e posteriormente de alabastro. Pintavam-se as pálpebras superiores e inferiores, acrescentando-se uma linha desde o canto do olho, até aos temporais.
    Acreditava-se que a maquiagem tinha propriedades mágicas e até curativas.
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    As primeiras vestes

    As primeiras vestes que se tem notícia, foram as de Adão e Eva que antes andavam nus e não tinham vergonha, mas por desobedecerem a Deus e terem comido do fruto da árvore proibida, conhecendo o bem e o mal, sentiram vergonha de estarem nus. Pegaram folhas da figueira para cobrirem-se e ao perceber a presença de Deus se esconderam com medo.
    Pode-se dizer que os primeiros estilistas foram Adão e Eva, mas com certeza, se continuassem arrancando folhinha de árvores, talvez acabassem com o jardim. Por isso Deus fica com o prémio de melhor estilista, deu a eles trajes confortáveis, estilosos e que pudesse aquecê-los.
    "O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher".  Gênesis 3:21


    Depois sabe-se que os homens das cavernas usavam peles.

    Os dreadlocks,( em português o termo mais comum é rastas), são mais evoluido no estilo de cabelo.




    Já esse já conhecia a técnica da chapinha, mas alguém mais esperto patenteou a chapinha mais tarde.

    Segundo a nossa amiga wikipédia:

    Em 1882, Erica Feldman começou a utilizar bastões aquecidos para alisar cabelos, depois, Marcel Grateau foi creditado pela invenção da chapinha de cachos, em 1890. Em maio de 1906, Simon K. Monroe patenteou uma chapa de dentes metálicos para alisar cabelos. :)[1] Depois, em dezembro de 1909, Isaac K. Shero patenteou uma invenção no qual duas chapas planas eram prensadas sobre o cabelo.[2] No entanto, a chapinha como conhecemos hoje foi inventada por Lady Jennifer Bell Schofield em 1912, que aperfeiçoou as invenções anteriores criando um instrumento feito de duas placas de ferro com uma dobradiça que eram aquecidas, alisando o cabelo.[3] As mulheres corriam o risco de sairem com os cabelos chamuscados ou com queimaduras pois a temperatura do ferro era muito alta.

    Anos mais tarde, as técnicas foram aprimoradas e mais recentemente foram criadas as chapinhas elétricas e de cerâmica.








    Agora, estilo mesmo, tinham os Flintstone e sua turma! Cabelinhos penteados, cortados, presilhas e bonés!
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    De cara limpa!

    Hoje em dia existem muitos blogs que falam sobre moda, tutoriais sobre maquiagem, blogs sobre emagrecimento...

    Minhas amigas têm e eu curto os blogs delas, pois não é nada exagerado e tem essência.

    A essência é o que falta em outros que vejo por ai. A obsessão de estar na moda, de estar no padrão de beleza ideal... Ideal pelos conceitos de não sei aonde!

    Quem determinou o padrão de estética?

    Quando crianças, as meninas escutam história de lindas princesas que encontram seus príncipes e vivem felizes para sempre. Mas quando apareceram os personagens, Shrek e Fiona, eu pensei: “essa pessoa que criou esses personagens vê a beleza de outra forma”.
    Fui pesquisar e achei uma matéria que falava dele:
    William Steig (14/Nov/ 1907 – 03/Out/ 2003) fez de Shrek uma espécie de herói às avessas, um herói horroroso. Mas o monstrinho tinha a quem puxar: "A mãe era feíssima, o pai era feíssimo, mas Shrek era muito mais feio que os dois juntos". E desde pequenininho já assustava os outros: "Se uma cobra bancasse a boba e o mordesse, ela entrava imediatamente em convulsão e morria". Shrek sai em andanças pelo mundo e um dia tem a sorte de encontrar sua cara-metade. Foi amor à primeira vista: "Tu já sabes que te amo", ele diz, "e sabes até por quê: é que não há neste mundo Princesa mais feia que vos mecê!". Totalmente apaixonado, "sapecou uma mordida no nariz dela. Ela tacou-lhe um beliscão na orelha. E os dois se engalfinharam num abraço de quebrar ossos". Não tinham dúvida de que haviam nascido um para o outro. E assim termina o livro, presenteando os pequenos leitores com um indiscutível final feliz.